- 24 maio, 2025
A morte não existe
Tudo o que conhecemos provém dos sentidos: visão, paladar, tato, olfato e audição. É com estes recursos que construímos nosso mundo — e nossa vida.
Existir é insistir na vida
Promessas de uma vida feliz existem aos milhares. Sempre teremos profetas a nos vender receitas de práticas eficientes e certeiras para uma vida alegre.
Uma ação vale mais que mil palavras
A ética faz parte de nossa condição humana, da definição de quem realmente somos. Nosso caráter se revela quando temos que tomar uma atitude.
Desejos e instintos internos
Construímos socialmente os desejos. É através da relação que o corpo humano tem com as instâncias sociais que canalizamos nossos impulsos e pulsões.
Sem tranquilidade não há esperança
Agimos de acordo com nossos medos. É pela fuga do medo que construímos nossa ética. Se somos todos selvagens, estrangeiros uns dos outros ou lobos de nós mesmos, não há qualquer possibilidade de vida tranquila.
16 de agosto: dia do filósofo
A verdadeira filosofia é fruto de uma soberana vontade. Seu anseio por respostas trava uma batalha contra os nossos mais profundos medos e esperanças vãs.
A justiça é o fracasso da ética
A justiça é o fracasso da ética. Precisamos recorrer à justiça porque nem sempre somos capazes de agir eticamente. É preciso prever esta falência, este abuso de um sobre o outro, esta fragilidade, esta incoerência da razão no curso da ação, esta desgraça congênita que é a marca da condição humana: realizar a justiça é prever um crime.
O medo pode ser um sinal de desejo
O medo pode ser um sinal de desejo, explicava Sigmund Freud. Seja em sonho ou em breves fantasias angustiantes de seus pacientes, os psicanalistas observam que muitas vezes os temores revelam um impulso recalcado que, por vergonha ou condenação moral, não podem ser aceitos e passam a ser temidos.
É preciso olhar para o céu
É preciso olhar para o céu como fazem as crianças: imaginar no céu a imensidão azul do mar. Num mergulho, entregues nesta fantasia, a praia fica de ponta-cabeça. E nos vemos num oceano, aéreos de nós mesmos. As nuvens viram ilhas, em que apoiamos a vida. Existência que toma forma na fantasia da lembrança.
O amor é a confusão de tudo
Fazemos uma grande confusão sobre o amor. Falamos do amor como quem fala de um objeto: como se fosse uma coisa só, ou como se amar fosse simples. Dissemos que amamos nossa mãe. Usamos a mesma palavra “amor” para dizer que amamos o time de futebol.